Mudar o mundo moldado
Mudando a moldura impura.
Matar o mito pecado
Encravado na criatura.
Conter o amar no verbo.
Contar quantos contos há.
Cantar o encanto tanto
Quanto não cantar.
Partir a partir da parte.
Partir daquilo que sou.
Porta-voz da voz do nada
Na dança do nada vou.
Cantar o amar...
Conter o partir...
Mudar o contar...
Utopia desmedida.
Talvez seja um conto tonto
Tombar do sopro da vida,
Tambor de surdo pulsar.
Mudando a moldura impura.
Matar o mito pecado
Encravado na criatura.
Conter o amar no verbo.
Contar quantos contos há.
Cantar o encanto tanto
Quanto não cantar.
Partir a partir da parte.
Partir daquilo que sou.
Porta-voz da voz do nada
Na dança do nada vou.
Cantar o amar...
Conter o partir...
Mudar o contar...
Utopia desmedida.
Talvez seja um conto tonto
Tombar do sopro da vida,
Tambor de surdo pulsar.
HENRIQUE, Jorge. Mutante in Sanidade. Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS-PROEX-CULTART. Novembro, 2001. p. 43.
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