Em meio à densa névoa tão soturna
de meus sonhos, ela surge fulgurante
depois some. E minha alma taciturna
- já em prantos - novamente agonizante,
perambula pelos cantos e reclama
um olhar, um gesto, um toque, uma fagulha
que lhe escape por descuido. Mas a dama,
novamente com desdém, meu sonho entulha
num galpão de prantos e ilusões... (patético!)
“É um saco acorrentar este soneto
a um lirismo há tanto tempo sepultado!
Mas o amor decide e impõe sua poética,
seu estilo, sua métrica... E o poeta?
é apenas uma escravo bem-mandado?”.
HENRIQUE, Jorge. Mutante in Sanidade. Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS-PROEX-CULTART. Novembro, 2001. p. 39
quinta-feira, 15 de março de 2007
POÉTICA ROMÂNTICA
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