Quero do amor que não tive a saudade.
Sentir a dor que minha carne não fere.
Ter o sabor das eternas mentiras
E ao degustá-las torná-las Verdade.
Vou rechear as palavras vazias
Com as canções que me afagam a alma.
Inusitados sentidos criar,
Sorver da inércia do verbo a poesia.
Quero entrever do conceito a textura
E a pura pele da essência tocar.
Vou deixar rotos ornatos de idéias,
Despir palavras num verso que é meu!
Depois, vou descansar.
HENRIQUE, Jorge. Mutante in Sanidade. Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS-PROEX-CULTART. Novembro, 2001. p. 40
Sentir a dor que minha carne não fere.
Ter o sabor das eternas mentiras
E ao degustá-las torná-las Verdade.
Vou rechear as palavras vazias
Com as canções que me afagam a alma.
Inusitados sentidos criar,
Sorver da inércia do verbo a poesia.
Quero entrever do conceito a textura
E a pura pele da essência tocar.
Vou deixar rotos ornatos de idéias,
Despir palavras num verso que é meu!
Depois, vou descansar.
HENRIQUE, Jorge. Mutante in Sanidade. Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS-PROEX-CULTART. Novembro, 2001. p. 40
Ouça na voz do poeta:
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