Agora vens colar os cacos dos meus sonhos
Com as lágrimas que já não podes mais conter
Da imensa culpa que teus dias tão medonhos
Tanto insistem em – nesta noite – te trazer!
Mas, acostuma-te ao remorso e à agonia
E saboreia o gosto fel da humilhação,
Bebendo – aos tragos – tua última alegria
E, entre soluços, vomitando o coração!
Pois nesta noite em que te encontras de joelhos,
Que nos meus olhos, que te servem de espelhos,
Podes olhar a triste dor que me consome.
E então sentir na carne a angústia lancinante
Que sente a alma de um poeta delirante
Que já não encontra forças pra gritar teu nome!
HENRIQUE, Jorge. Mutante in Sanidade. Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS-PROEX-CULTART. Novembro, 2001. p. 63
Com as lágrimas que já não podes mais conter
Da imensa culpa que teus dias tão medonhos
Tanto insistem em – nesta noite – te trazer!
Mas, acostuma-te ao remorso e à agonia
E saboreia o gosto fel da humilhação,
Bebendo – aos tragos – tua última alegria
E, entre soluços, vomitando o coração!
Pois nesta noite em que te encontras de joelhos,
Que nos meus olhos, que te servem de espelhos,
Podes olhar a triste dor que me consome.
E então sentir na carne a angústia lancinante
Que sente a alma de um poeta delirante
Que já não encontra forças pra gritar teu nome!
HENRIQUE, Jorge. Mutante in Sanidade. Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS-PROEX-CULTART. Novembro, 2001. p. 63
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