Que estranho amar é este
Que desconhece a Lei da gravidade?
Tamanha a insustentabilidade!
Teu olhar que não me encontra...
Que estranho amar é este
Que deturpa minha ingenuidade?
Uma mentira que acordou verdade!
Teu alarde. Minha cabeça tonta...
Que estranho amar é este
Que agride as grades da razão?
A quem mais carece de perdão
Já não aprendo a perdoar...
Que estranho amar é este
Que estrangula o próprio coração
Do ser que ama? Mas que não
Sacia sua fome de amar...
HENRIQUE, Jorge. Mutante in Sanidade. Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS-PROEX-CULTART. Novembro, 2001. p. 62
Guimarães Rosa disse para Clarice Lispecto que ele não a lia para a literatura, mas sim para a vida.
ResponderExcluirSeu blog é isso, um ode à vida.
Parabéns ... lindo !!!
Siomara NAscimento
ResponderExcluirAdoro poesia e econtrei nos seus poemas algo belissimo que exlata a vida em se mesma.
Abraços!!!!