Enquanto a mão tece o poema
outra cena acontece,
obscena.
Mas não
é obscena
a prece que se tece
entre os dedos do poema.
Entretanto,
entretece
o olho e a pena.
A cena,
que acontece
obscena,
ao mesmo olho acena,
mas não move
esse poema.
HENRIQUE, Jorge. 3º Lugar no II PRÊMIO BANESE DE LITERATURA. Aracaju, 2006.
outra cena acontece,
obscena.
Mas não
é obscena
a prece que se tece
entre os dedos do poema.
Entretanto,
entretece
o olho e a pena.
A cena,
que acontece
obscena,
ao mesmo olho acena,
mas não move
esse poema.
HENRIQUE, Jorge. 3º Lugar no II PRÊMIO BANESE DE LITERATURA. Aracaju, 2006.
Poema: Jorge Henrique; (In) II Antologia dos Poetas Lusófonos. Leiria (Portugal): Folheto Edições e Design. abril, 2009. p. 211; Interpretação: Jorge Henrique; Trilha sonora: "Din Din Wo (little child)", de Habib Koité and Barnada - álbum: Muso ko; Edição de som: Jorge Henrique; Software de edição: Audacity.
Semeador:
ResponderExcluirPoeta plantador,
tua pá lavra o poema
em terramães, donzelas!
Tua mão semeia f(agulhas), feriluminando,
de tão belas!
Sementes!...
***
Emocionado,
Compadre Lemos.
Compadre,
ResponderExcluirEmocionado estou por tão nobre visita ao meu humilde blog.
Teu comentário iluminou meu espaço da mais plena poesia
Muito emocionado,
Jorge