Perdi-me nos caminhos
Que a ti me levariam
E ao perder-me a mim mesmo,
Embora a ti nunca tivesse,
Às vezes se me parece
Que a ti também perdi!
Tu vieste antes de mim
Trazendo meus dias nas mãos.
Minhas pegadas estavam
Desenhadas nos teus passos
E então com leves traços
Escreveste meu destino...
Já não sei se o que me dói
É a tua ausência ou a saudade
De mim mesmo que me fere
Os brios duma alma
Que prefere (insana) à calma
O tormento da tua falta.
Entretanto no silêncio
Que me envolve o pesadelo,
No momento de uma prece
Que elevo, aflito, a Deus,
Sinto em mim que os olhos teus
À distância me protegem...
Que a ti me levariam
E ao perder-me a mim mesmo,
Embora a ti nunca tivesse,
Às vezes se me parece
Que a ti também perdi!
Tu vieste antes de mim
Trazendo meus dias nas mãos.
Minhas pegadas estavam
Desenhadas nos teus passos
E então com leves traços
Escreveste meu destino...
Já não sei se o que me dói
É a tua ausência ou a saudade
De mim mesmo que me fere
Os brios duma alma
Que prefere (insana) à calma
O tormento da tua falta.
Entretanto no silêncio
Que me envolve o pesadelo,
No momento de uma prece
Que elevo, aflito, a Deus,
Sinto em mim que os olhos teus
À distância me protegem...
HENRIQUE, Jorge. Mutante in Sanidade. Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS-PROEX-CULTART. Novembro, 2001. p. 67.
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