Entre as pernas de
Madalena
tinha umas pedras.
Tinha umas pedras
entre as pernas de
Madalena.
Nunca me esquecerei
da embaraçosa cena.
As pedras entre as pernas de
Madalena.
IARA VIEIRA em: O Coro da Serpente. Coleção Milênio Mulheres Emergentes. Belo Horizonte: Mulheres Emergentes Edições Alternativas, 2001, p. 28.
Sergipana de Aracaju, Iara Viera estreou na poesia em 1977 com o livro Ruínas. Além desse, sua obra poética encontra-se reunida nos seguintes livros: Interiores (1982), Esses tempos ad/versos (1984), A fome do paraíso (1994) e O coro da serpente (2001).
Madalena
tinha umas pedras.
Tinha umas pedras
entre as pernas de
Madalena.
Nunca me esquecerei
da embaraçosa cena.
As pedras entre as pernas de
Madalena.
Iara Vieira (1949 - 2003) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe, deixe seu comentário, suas impressões.
Sua opinião é importante!