sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Gloriense na telinha da Globo

Sergival é o terceiro, da esquerda para a direita.
Há poucas horas, eu estava em casa trabalhando em meu netbook, quando ouvi a voz do poeta Gonçalo Ferreira, presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, a declamar uns versos no último capítulo da novela Cordel Encantado. Virei-me, contente, para apreciar o fato e qual foi minha surpresa quando vi meu conterrâneo Sergival a soltar sua voz possante e carregada de seu sotaque característico. Clique aqui para assistir ao vídeo.

Que felicidade ver um ilustre gloriense na telinha da Globo. Transcrevo abaixo a entrevista que ele concedeu ao site ensergipe.com, eufórico com sua belíssima participação na novela.
"Ainda estou aqui eufórico com o resultado de minha participação neste último capítulo da novela Cordel Encantado.
Foi tudo muito especial. Não é por menos que esta novela tem recebido elevados índices de audiência e de aprovação junto a crítica, superando todas as expectativas.
Acompanhei de perto o competente trabalho da diretora Amora Mautner, bem como pude conversar bastante com as escritoras Duca Rachid e Thelma Guedes, esta última filha de pernambucano, que através da trama se utilizaram de vários elementos do cordel como o universo dos castelos com reis, rainhas, princesas e príncipes, tudo isso ficcionado neste ambiente sertanejo com seus cangaceiros, coronéis e beatos.
A cidade cenográfica é espetacular, e claro, não poderia deixar de falar dos figurinos de época e nordestinos. Claro que disso tudo, o que mais fica evidente na telinha é a atuação de grandes veteranos como Berta Loran e Osmar Prado por exemplo, que foram muito gentis e me receberam com muito carinho no Estúdio B do Projac, onde conversamos demoradamente sobre este universo nordestino, antes de se iniciarem as gravações que varam a madrugada.
Aliás, seja de tarde ou noite, essa tecnologia de captação de imagem no formato cinema é fabulosa, o que tem dado um destaque a mais para o reconhecimento deste trabalho.Estar ali naquele universo nordestino me fez sentir-se em casa. Meu sotaque, meu figurino e minhas palavras, soaram com a autenticidade de todos esses anos dedicados à cultura nordestina, especialmente a cultura sergipana que me forneceu todos os elementos artísticos do que sou hoje.
Faz três anos que faço parte da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, que fica aqui no Rio de Janeiro no bairro de Santa Tereza, onde ocupo a cadeira 23 que tem como patrono o Capistrano de Abreu, e desde que a novela foi ao ar que temos realizado trabalhos temáticos para eles, o que culminou com essa participação.O final reservado aos personagens está muito emocionante, e espero que meus conterrâneos gostem da cena em que participei ao assistir."

Fonte: Emsergipe.com


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