Solidão foi ver o mar,
Foi contente à capital,
Contemplando lindas serras...
De um lado tinha o Sonho
E do outro, a Plenitude.
O Sonho, sorriso puro
De magnífico afeto,
Contemplando lindas serras...
De um lado tinha o Sonho
E do outro, a Plenitude.
O Sonho, sorriso puro
De magnífico afeto,
A Plenitude, de olhos verdes
E de cabelos dourados.
Amigos inseparáveis,
Companheiros verdadeiros,
Poetas de um mundo louco,
De loucuras incontáveis,
De amores impossíveis,
De leveza insustentável.
Solidão não tinha pernas
E foi nos braços do Sonho
De encontro àquelas ondas.
O Sonho então carregava
Em seus braços Solidão.
E a fazia sorrir...
E, entre risos, chorar...
Ao contemplar o mar
Nos braços de um poeta,
Percebeu a Solidão
Que nunca estivera só,
Pois em meio à imensidão,
Tinha o Sonho presente.
Caminham lado a lado
Contemplando lindas serras
Em direção ao poente.
Certos de que em frente
A Plenitude os espera.
E de cabelos dourados.
Amigos inseparáveis,
Companheiros verdadeiros,
Poetas de um mundo louco,
De loucuras incontáveis,
De amores impossíveis,
De leveza insustentável.
Solidão não tinha pernas
E foi nos braços do Sonho
De encontro àquelas ondas.
O Sonho então carregava
Em seus braços Solidão.
E a fazia sorrir...
E, entre risos, chorar...
Ao contemplar o mar
Nos braços de um poeta,
Percebeu a Solidão
Que nunca estivera só,
Pois em meio à imensidão,
Tinha o Sonho presente.
Caminham lado a lado
Contemplando lindas serras
Em direção ao poente.
Certos de que em frente
A Plenitude os espera.
HENRIQUE, Jorge. Mutante in Sanidade. Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS-PROEX-CULTART. Novembro, 2001. p. 27
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