quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Nosso amor


NOSSO 

Corpos 
Suados 
Que dançam 
Impunes 
Balançam 
Ao som 
Da música 
Da carne. 

O medo 
Que some 
E o som 
Do ambiente 
Não mente 
Da mente 
Não sai. 

A pele 
Que exala 
Odores 
Que turvam 
O siso 
Roçando 
E bailando 
No insano 
Calor. 

O brilho 
Dos olhos, 
O lago 
Dos poros, 
A carne 
Que encaixa, 
A micro- 
Batalha 
Por dentro 
Do ser. 

E o mundo 
De fora 
Contempla 
Em silêncio 
O mundo 
De dentro 
Dizer: 

AMOR! 

HENRIQUE, Jorge. Mutante in Sanidade. Cadernos Cultart de Cultura. Aracaju: UFS - PROEX - CULTART, novembro de 2001. p. 50-51.

Um comentário:

  1. Meu noivo declamou essa poema para mim embaixo dos cajueiros da UFS e ele passou a ser nosso, da nossa história xD O casamento acabou, anos passaram, mas quando leio meu corpo ainda diz: "estou vivo".

    Abraços da fã.

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